Preocupado com os índices de analfabetismo em seu Estado, principalmente na área Rural, o deputado Miriquinho Batista – PT/PA – solicitou ao Ministério de Educação (MEC) a realização de Seminário com o título “Educação do Campo”, que foi realizado no MEC, nesta segunda-feira, dia 16/5. Foram convidados para o seminário os trabalhadores em educação, professores, secretários de educação do Estado e dos Municípios, Prefeituras e demais interessados.
São definidos pelo MEC, população de campo: os agricultores familiares, os extrativistas, os pescadores artesanais, os ribeirinhos, os assentados, os acampados da reforma agrária, os trabalhadores assalariados rurais, os quilombolas, os caiçaras, os povos das florestas, os caboclos e outros que produzam suas condições materiais de existência a partir do trabalho no meio rural.
“Na Ilha do Marajó é um dos menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH). Participei da Caravana das Águas, com o presidente Lula e chegamos à conclusão que para melhorar a vida dos ribeirinhos, eu não tenho dúvida de que é com a educação. E como dar educação pro povo da Amazônia que tem uma casa aqui e a outra está a 1 km de distância? As particularidades da Amazônia precisam ser vistas e revistas” disse Miriquinho.
Participaram do Seminário os representantes dos municípios de Santarém, Goianésia do Pará, Belém, Jacundá, Baião, Abaetetuba, Ananindeua e Portel. Do MEC esteve presente a diretora de Políticas para Educação do Campo e Diversidade Senhora Viviane Faria; o diretor de Educação de Jovens e Adultos, Senhor Mauro José; o coordenador Geral de Educação Escolar Indígena, Senhor Gersem Baniwa; o coordenador Geral de Diversidade, Senhor Antonio Lídio.
Miriquinho destacou também, a importância da criação das universidades do Marajó e da Região Tocantina e Guajarina, para que a Universidade Federal tenha recursos próprios e possa oferecer maior quantidade de cursos a população.
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