Debate com José Dirceu é prestigiado pela militância

Muito prestigiado por simpatizantes e militantes do Partido dos Trabalhadores, o debate com ex-ministro José Dirceu, ocorrido na última sexta-feira, 27, foi uma oportunidade para melhor conhecer todo o processo que envolve a discussão em torno da reforma política que está ocorrendo no Congresso Nacional. Centenas de pessoas lotaram o auditório do Hotel Sagres e saíram de lá elogiando a iniciativa da Executiva Estadual do Pará na realização do evento. A mesa foi composta, além de José Dirceu, pelo presidente do PT/Pará, João Batista, a ex-governadora Ana Júlia, o presidente de honra do PT/Pará, Paulo Rocha e os deputados Zé Geraldo, Miriquinho Batista, Cláudio Puty e Carlos Bordalo.

Coordenado inicialmente pela secretária de formação política, Jorgiene dos Santos Oliveira, o evento começou com um minuto de silêncio em memória do casal de ambientalistas assassinados recentemente em Nova Ipixuna. Em seguida, José Dirceu deu inicio ao debate apresentando cada um dos pontos mais polêmicos do projeto, entre os quais o financiamento público das campanhas, o voto distrital, as candidaturas avulsas e a unificação das eleições. “Antes de qualquer coisa, temos que compreender que o principal objetivo da reforma política é conceder mais igualdade para os partidos e o barateamento das eleições”, afirmou Dirceu.

O ex-ministro da Casa Civil deixou claro o seu posicionamento a respeito de temas que considera um retrocesso nas conquistas do sistema político brasileiro como o voto distrital e o oportunismo no processo de unificação das eleições. “Além de ser uma regressão no nosso atual sistema, a proposta de voto distrital puro é uma decisão contra nós. E na prática visa apenas acabar com o voto proporcional. Já em relação às eleições unificadas, eu não sou contra, desde que, não seja implantado na atual conjuntura do nosso sistema”, ressaltou.

O financiamento público de campanha política e as alterações na escolha dos candidatos do partido foram as questões mais abordadas pelos participantes. Dirceu defendeu a implantação do financiamento público e a inversão na escolha dos candidatos. “Querer o financiamento público é fazer com que os processos eleitorais sejam mais transparentes e ocorra o fim da interferência do poder econômico no favorecimento de campanhas milionárias, enfatizou, destacando ainda que na “questão das alterações na escolha dos candidatos o objetivo é fazer com que a lista de candidatos do partido seja feita pelo próprio partido e não pelo eleitor”,

De acordo com o presidente João Batista, o debate cumpriu seu o papel, ao levantar um tema fundamental para os militantes do PT no estado. “Apresentamos aqui a proposta de reforma defendida pelo partido, que é uma reforma completa e não uma fatiada, como a que é defendida pela oposição. E nossos militantes devem ter muita clareza dessa diferença”, afirmou João Batista. Para Jorgiene Oliveira, o debate foi importante para aproximar mais a militância e demais interessados com os debates de repercussão nacional. “A meta é continuar fazendo atividades como esta e pensar e um partido cada vez mais aprofundado no debate político”, afirmou.

Ascom – PT/Pará

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