Leia abaixo o manifesto na íntegra
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
CNBB – Regional Norte 2
“A Paz é fruto de Justiça”
Nós, bispos do Regional Norte II da CNBB, vimos manifestar-nos aos lamentáveis acontecimentos ocorridos no Pará nas últimas semanas que representam mais um atentado a histórica luta pelos direitos humanos em nosso Estado
Outra vez, o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, condenado em maio de 2007 por júri popular como um dos responsáveis pela morte da irmã Doroty Stang ganha liberdade. Os outros mandantes do assassinato continuam fora do alcance da Justiça humana. Mesmo assim, não desistiremos de combater a impunidade.
Os casos de abuso e exploração sexual infanto-juvenil, relatados pelos defensores dos Direitos humanos, contribuíram para a instalação da CPI da Pedofilia. A exigência de que tais crimes sejam apurados e punidos intensificou as ameaças contra os denunciantes.
Repudiamos a incitação a atos de violência perpetrada por um parlamentar, reunida recentemente com latifundiários em Marabá.
Como bispos apoiamos o Estado na luta pela reforma agrária, pela regularização fundiária, pelo respeito aos menos favorecidos e pelo uso do diálogo como estratégia de entendimento entre as partes
Apoiamos a implantação de defensorias agrárias e das delegacias de conflitos agrários no Pará.
Reconhecemos o esforço do Estado em combater a grilagem de terras, que reina há décadas na região, e em erradicar o trabalho escravo.
O caminho para a paz no campo e na cidade ainda é longo. A paz, no entanto, só será legitimada se for fruto da justiça.
Que o Deus da Vida conceda ao povo do Pará a tão almejada Paz
CNBB – Regional Norte 2
“A Paz é fruto de Justiça”
Nós, bispos do Regional Norte II da CNBB, vimos manifestar-nos aos lamentáveis acontecimentos ocorridos no Pará nas últimas semanas que representam mais um atentado a histórica luta pelos direitos humanos em nosso Estado
Outra vez, o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, condenado em maio de 2007 por júri popular como um dos responsáveis pela morte da irmã Doroty Stang ganha liberdade. Os outros mandantes do assassinato continuam fora do alcance da Justiça humana. Mesmo assim, não desistiremos de combater a impunidade.
Os casos de abuso e exploração sexual infanto-juvenil, relatados pelos defensores dos Direitos humanos, contribuíram para a instalação da CPI da Pedofilia. A exigência de que tais crimes sejam apurados e punidos intensificou as ameaças contra os denunciantes.
Repudiamos a incitação a atos de violência perpetrada por um parlamentar, reunida recentemente com latifundiários em Marabá.
Como bispos apoiamos o Estado na luta pela reforma agrária, pela regularização fundiária, pelo respeito aos menos favorecidos e pelo uso do diálogo como estratégia de entendimento entre as partes
Apoiamos a implantação de defensorias agrárias e das delegacias de conflitos agrários no Pará.
Reconhecemos o esforço do Estado em combater a grilagem de terras, que reina há décadas na região, e em erradicar o trabalho escravo.
O caminho para a paz no campo e na cidade ainda é longo. A paz, no entanto, só será legitimada se for fruto da justiça.
Que o Deus da Vida conceda ao povo do Pará a tão almejada Paz
26 de Abril de 2009
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