PAC II Investe no desenvolvimento do Pará

O Estado do Pará foi favoravelmente um dos mais beneficiados com o anúncio das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC II), lançado no final da amanhã desta segunda-feira (29), pelo presidente Lula e pela ministra Dilma Roussef, em Brasília.

A avaliação é da governadora Ana Júlia Carepa, que prestigiou o evento ao observar que serão cerca de 10 mil projetos a serem contemplados, sendo que 441 já foram selecionados, muitos deles do Pará a exemplo dos cinco aproveitamentos hidrelétricos do Complexo Tapajós; a adequação da PA-150 no trecho Marabá-Redenção, que agora se transforma em BR-155; o projeto do novo aeroporto de Santarém; a hidrovia Marabá/Imperatriz e 18 terminais hidroviários.

O PAC II contempla investimentos de R$ 960 bilhões, que serão aplicados no período de 2011 a 2014 em grandes projetos de infraestrutura distribuídos em seis eixos: Cidade Melhor, Comunidade Cidadã, Minha Casa Minha Vida, Água e Luz para Todos, Transportes e Energia. Os estados e municípios terão até o mês de junho para enviar seus projetos à coordenação do PAC II e aos ministérios respectivos, conforme explicou o presidente Lula.

Assim que terminou a reunião, a governadora e sua comitiva, integrada pelos secretários Maurílio Monteiro (Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia), Everaldo Martins (Casa Civil) e Edilson Rodrigues (Governo); e pelos deputados federal, Zé Geraldo, e estadual, Airton Faleiro, se reuniram com a sub-chefe da Casa Civil da Presidência República, Erenice Guerra, para discutir a inserção de outros projetos estratégicos para o Pará, a exemplo do Terminal 2, no porto de Vila do Conde; o terminal de gaseificação e o gasoduto que liga Marabá/Belém e Marabá/Açailândia, além dos projetos sociais na área da habitação e saneamento.

Ana Júlia considera que o fato de as obras no Pará serem de grande porte vai acabar influenciando positivamente o Produto Interno Bruto do Estado, elevando a participação do estado no PIB nacional. "Nós só temos a comemorar com o PAC II, a nossa alegria é saber que essas obras de infraestrutura logística e social terão continuidade", diz a governadora.

Meio ambiente - Ainda com Erenice Guerra e com a secretária Executiva do Ministério do Meio Ambiente, Isabella Teixeira, a governadora discutiu a possibilidade de incluir nas operações de combates aos crimes ambientais, desenvolvida no âmbito da Operação Arco de Fogo, ações que levem à regularização ambiental, como por exemplo o ingresso no Cadastro Ambiental Rural, o compromisso de fazer a recuperação ou compensação do dano causado, dentre outros.

Com o MMA a governadora despachou o pleito da prefeita de Novo Progresso, Madalena Hoffmann, que em audiência com Ana Júlia, em Itaituba, pediu a revisão da área destinada à Floresta Nacional do Jamanxin.

O Presidente Luís Inácio Lula da Silva e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, lançaram oficialmente a segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC 2, no final da manhã desta segunda-feira (29). A governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, participou da cerimônia, que aconteceu em Brasília (DF).

A nova fase do programa prevê investimentos de R$ 1,59 trilhão, dos quais R$ 958,9 bilhões devem ser gastos de 2011 a 2014. Os R$ 631,6 restantes estão previsto para depois de 2014.

A maior parte dos investimentos vai para a energia (R$ 1,092 trilhão). Apenas com petróleo e gás estão previstos gastos de R$ 879 bilhões, e para geração de energia elétrica, R$ 136,6 bilhões. A exploração e produção do pré-sal terá R$ 125,7 bilhões, dos quais R$ 64,5 bilhões de 2011 a 2014 e R$ 61,2 bilhões a partir de 201.

Esses valores vão financiar avaliações nas seguintes áreas: Tupi, Nordeste, Carioca e Iracema. O início de produção está previsto para Guará, Iara, piloto de Tupi e Baleia Azul. Serão compradas 28 sondas para exploração e perfuração em águas profundas FPSO.

A previsão do PAC 2 para saneamento é de R$ 22,1 bilhões. Para prevenção em áreas de risco a previsão é de R$ 11 bilhões e para mobilidade urbana, R$ 18 bilhões. Para pavimentação, estão previstos R$ 6 bilhões. O total desses investimentos é de R$ 57,1 bilhões. Entre as diretrizes previstas no programa estão a situação da coleta e tratamento de esgotos, com redes coletoras, estações elevatórias, interceptores e estações de tratamento, além da ampliação do tratamento de resíduos sólidos, como aterros sanitários e modernização tecnológica.

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