Centenas de representantes de 20 entidades representativas de trabalhadores e servidores públicos do Pará, além de três centrais sindicais, declararam apoio à reeleição de Ana Júlia (PT) ao governo do estado, durante encontro com a candidata nesta quarta-feira, 13, em uma churrascaria de Ananindeua. “Sabemos o sofrimento que foram os 12 anos de governo do PSDB, sabemos que é possível corrigir erros que foram cometidos, mas, acima de tudo, sabemos o que não queremos mais”, disse a presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Pará, Miriam Andrade. A CUT tem 150 sindicatos filiados que apoiam Ana Júlia. “Não houve perda salarial no nosso governo”, lembrou Ana Júlia.A dirigente da CUT no Pará lembrou que além da ausência de reajuste salarial, a gestão anterior não dava espaço para discutir os assuntos de interesse dos trabalhadores e com os sindicatos. Miriam defendeu a importância de Ana Júlia
avançar nas pautas de interesse dos servidores e destacou que as cobranças do movimento sindical não significam que a categoria quer a volta do PSDB ao Estado, o que é avaliado por ela como um retrocesso. “Vamos trabalhar e comemorar a vitória ao lado de Ana Júlia no próximo dia 31”, destacou a sindicalista.Durante o encontro com os sindicalistas, Ana Júlia falou das propostas para o próximo mandato e fez um balanço das ações realizadas na atual gestão. Ana Júlia sancionou o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) para os servidores da educação, concretizando 20 anos de luta do setor. Na gestão petista, todos os servidores do Estado passaram a ser beneficiados com o tíquete alimentação, antes restrito a 30% dos servidores, e não tiveram perdas salariais acumuladas. Da gestão dos tucanos os servidores herdaram 75% de perdas.
“Somos trabalhadores e trabalhadores têm que ter lado”, destacou o presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) no Pará, José Marco Fonteles. “Nesta disputa temos um projeto de volta do triste passado demotucano e temos a oportunidade de avançar por um Pará melhor. Nós estamos no lado deste último”, acrescentou Fonteles, reafirmando o apoio da entidade à Ana Júlia neste segundo turno das eleições no Pará.
A Nova Central Sindical dos Trabalhadores do Pará e Amapá também manifestou seu apoio à Ana. O presidente, Domingos Éleres, disse que houve um avanço significativo na geração de empregos no estado durante a gestão de Ana. "Ela consolidou uma política de crescimento do estado, que estava estagnado", afirmou.
Ana Julia ressaltou que, além de contribuir com a geração de empregos, com estímulo à industrialização do minério de ferro, do óleo de palma e da madeira, foi desenvolvida uma política de valorização do servidor com a abertura do estado para o diálogo com os sindicatos. “Não pudemos fazer tudo, mas avançamos. Fizemos mais de 30 concursos públicos e nomeamos 40 mil concursados, um recorde no Estado. Não tinha política de crédito consignado e as taxas de juros eram absurdas. “Permitimos que o servidor negociasse sua dívida, que era quase impagável”, disse a governadora.Diretor do Sindicato dos Servidores Públicos Civis do Pará (Sepub), Orlando Ferreira Gonçalves, disse que já houve avanços neste governo com a ampliação do tíquete-alimentação para a totalidade dos servidores, mas no segundo mandato os servidores querem discutir com o governo a possibilidade de ampliação desse benefício e o Plano de Carreira para todas as categorias do Estado. Paulo Roberto Silva, do Sindicato das Fundações do Estado (Sindfepa), disse que houve muitos avanços neste governo destacando que hoje o PAS é referência em plano de saúde do servidor público estadual.
Ana Julia anunciou que enviou à Assembleia Legislativa o projeto de lei que prevê o pagamento de gratificação de Tempo Integral aos policiais militares e bombeiros. Na saúde, destacou que o IASEP hoje oferece 391 serviços com 5.000 procedimentos e deve ser ampliado para mais 50 municípios. Ela lembrou ainda que foi a única governadora que assinou acordos coletivos com os servidores e que instituiu mesas permanentes de negociação. Por fim, conclamou os servidores a continuarem apoiando as mudanças. “É hora da virada. De o Pará e o Brasil continuarem crescendo. Até a vitória!”, disse Ana.

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